Em média, o Brasil cobra 35% do faturamento de uma empresa em impostos. A tributação de startups, nesse sentido, é um desafio altamente sensível para empreendedores, muitas vezes jovens, buscando transformar suas visões em negócios viáveis.
Assim sendo, elaborar um planejamento tributário desde o início é uma decisão sábia. Dessa forma a empolgação do empreendedorismo tem menos chances de virar uma bola de neve capaz de resultar, até mesmo, na falência da empresa.
Startups, segundo Steve Blank, são organizações temporárias em busca de “um modelo de negócio escalável, recorrente e lucrativo”. Erick Ries, autor do livro “Startup Enxuta”, acrescenta que sua operação se dá “sob condições de extrema incerteza”.
O marco legal das startups (PLC 146/2019), em seu artigo 20, aponta: “considera-se startup a pessoa jurídica constituída em quaisquer das formas legalmente previstas, cujo objetivo social principal seja o desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores de base tecnológica com potencial de rápido crescimento de forma repetível e escalável”.
Assim sendo, podemos inferir que startups, ao menos ao que tange o Direito Brasileiro, estão diretamente relacionadas ao uso da tecnologia em suas soluções. Exemplos de startups que facilmente ilustram isso são estas, mas não apenas: Uber (transporte), Quinto Andar (mercado imobiliário), Shein (e-commerce) e OpenAI (inteligência artificial generativa). Conclui-se, portanto, que apesar do condicionamento à tecnologia, os campos de atuação são inúmeros.
Como resultado, o modelo de tributação de startups é igualmente variável. Como a melhor escolha de regime tributário é aquela que oferece a melhor relação entre redução de custos e praticidade logística, tudo depende do potencial de faturamento de curto prazo da startup.
O Simples Nacional, apesar de ser a escolha mais econômica e prática para o empreendedor, reunindo os principais tributos em uma só DARF, tem a limitação de faturamento. Só é elegível para este regime empresa que fature, no máximo, R$ 4,8 milhões ao ano.
O Lucro Presumido, por sua vez, apesar de um limite mais folgado (R$ 78 milhões ao ano), pode sufocar um modelo de negócio que, via de regra, costuma faturar e consumir muitos recursos. Especialmente no início, quando a intenção é aumentar a base e encontrar a viabilidade de longo prazo, as margens de lucro podem ser muito inferiores aos percentuais que o regime presume na hora de cobrar tributos.
Mesmo o Lucro Real, regime que aceita qualquer configuração de empresa, não é uma escolha óbvia. Afinal, tamanha abrangência tem sua contrapartida: é o regime mais complexo. Quando pensamos em tributação de startups, deve se considerar a fluidez que seus sócios possuem na área.
Boas ideias precisam de todo auxílio para florescerem e gerarem riquezas para o país. Grandes empresas abrem postos de trabalho, geram tributos para o Estado e, acima de tudo, tornam melhores as vidas das pessoas.
Na RnR Advogados, contamos com um time especializado que vai oferecer suporte completo e sob medida para sua empresa nascer sob bases sólidas, onde crescerá de forma sustentável e com segurança jurídica. Assim, você terá as melhores chances de ver sua startup crescer e virar até mesmo o mais novo unicórnio do mercado!
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