O Terceiro Setor, das iniciativas privadas sem fins lucrativos, movimenta muito dinheiro. Só para exemplificar, dados do estudo “A Importância do Terceiro Setor para o PIB no Brasil”, idealizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e Movimento por uma Cultura de Doação, mostram a sua relevância em números.
Se a agricultura, famosa contribuinte do PIB do Brasil, é responsável por gerar 4,57% de todas as nossas riquezas, o Terceiro Setor responde por 4,27%. Ao mesmo tempo, a indústria automobilística gera quase três vezes menos: 1,73% do PIB para ela.
Entender a força deste segmento é aproveitar oportunidades para a geração de empregos e transformação da sociedade.
Para entender o Terceiro Setor, é preciso falar dos outros dois.
Esta é uma divisão proposta pela Sociologia que coloca o Estado como o Primeiro Setor, responsável por criar e aplicar leis, prover serviços públicos e representar os interesses da sociedade.
No Segundo Setor, estão as empresas com fins lucrativos. Elas oferecem serviços que não são essenciais (estes providos pelo Estado) ou alternativas aos serviços essenciais para diferentes poderes aquisitivos. O Só para exemplificar, enquanto o Primeiro oferece educação pública para todos, o Segundo oferece educação privada para diferentes exigências. Creches mais perto de casa, cursos preparatórios etc.
Por fim, o Terceiro Setor preenche as lacunas dos dois primeiros. Oferece serviços essenciais que o Estado não tem condições de suprir, para a população que não pode arcar com os valores que o Segundo Setor cobra. ONGs, fundações e associações são exemplos de empresas do Terceiro Setor.
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